Exame Cotovelo

Visão geral do Cotovelo

Juntas

  1. Articulação Humeral-Ulnar — Formada entre a troclea humeral e a ulna proximal para formar uma articulação de dobradiça.
  2. Articulação úmero-radial — Capitulo de úmero com cabeça radial para formar uma articulação uniaxial modificada permitindo rotação e flexão e extensão. A cabeça radial gira sobre o capitulo durante a pronação e a supinação.
  3. Articulação radio-ulnar proximal — Formada entre a extremidade proximal da cabeça radial e o entalhe radial ulnar juntamente com um ligamento anular revestido por cartilagem que circunda a cabeça radial.

Pontos de referência Bony

  1. Processo Olecranon — Ulna
  2. Epicondilo medial — Humero
  3. Epicondilo Lateral — Humerus
  4. Cabeça Radial

Estabilidade

  • A estabilidade lateral é conferida pela junta troclear apertada, pelo ligamento anular e pelo ligamento lateral em forma de ventilador
  • A estabilidade medial é conferida pela articulação troclear apertada e pelos ligamentos colaterais mediais

Movimento

  • Flexão — Bíceps, Brachialis, Brachioradialis (145 graus)
  • Extensão — Tríceps (5 graus em homens, 10-15 graus em mulheres)
  • Pronação — Pronador Teres (90 graus)
  • Supinação — Bíceps (90 graus)

Inspeção

Pele

Cor e cicatrizes

Ossos

Posso ver todos os marcos ósseos normais, incluindo as ranhuras olecranon e para-olecranon, o epicondilo medial e o epicondilo lateral.

Tecido mole

Olecranon Bursa, Nódulos reumatóides sobre a superfície extensora do antebraço, fossa antecubital (contém a artéria e as veias braquiais, nervo mediano e nervo musculocutâneo).

Conjunta

Inflamação — Inflamação sinovial sobre a cabeça radial, antevia e posteriormente sobre as ranhuras para-olecranon, edema olecranon bursal. Como estão a segurar a articulação, com sinovite tendem a segurar o cotovelo entre 45 e 70 graus de flexão.

Danos

Contractura da flexão, deformidade angular

Gama Activa de Movimento

Flexão — 145 graus

  • Extensão — 5-15 graus
  • Subinação — 90 graus
  • Pronação — 90 graus
  • Padrão Capsular de Restrição: Flexão > Extensão > Supinação > Pronação

Palpação & ROM passiva

temperatura

Sente-se para aconchego sobre o olecranon bursa e as ranhuras para-olecranon

Palpação Posterior

  1. Comece no úmero e palpate sobre os tríceps na linha média, sentindo ternura até chegar ao olecranon.
  2. Palpar o olecranon para sensibilidade e sensibilidade para fluido, nódulos ou espessamento do olecranon bursa.
  3. Continue a palpar ao longo da superfície extensora do antebraço para nódulos, inchaço ou sensibilidade.

Palpação Lateral

  1. Volte a começar proximalmente no úmero e palpar até ao epicondilo lateral
  2. Palpar o epicondilo e o tendão extensor comum para a sensibilidade (brachioradialis, extensor carpi radialis longus, extensor carpi radialis brevis)
  3. Mover posteriormente ligeiramente e palpar a cabeça radial e a articulação radio-umeral para inchaço (local comum para detectar inchaço precoce no cotovelo). Avalie a pronação passiva e a sensação de supinação para o cúbito à medida que a cabeça radial se move sob os dedos.

Palpação Anterior

  1. Comece de novo proximalmente no úmero e palpate pela barriga do bíceps até atingir a fossa antecubital
  2. Palpar a fossa antecubital para inchaço. A fossa antecubital é um triângulo delimitado lateralmente pelos brachioradialis, medialmente pelos teres pronadores, sendo a base uma linha imaginária entre os epicondilos. As estruturas da fossa a palpato incluem a artéria braquial (imediatamente medial ao tendão bíceps), o nervo mediano (medial à artéria braquial), o nervo musculocutâneo (imediatamente lateral à artéria braquial e não é palpável, e o tendão bíceps)

Palpação Medial

  1. Comece proximamente sobre o úmero e palpate até ao limite medial do tríceps
  2. Palpar a área supracondilar para a linfadenopatia e depois continuar até atingir o epicondilo medial
  3. Deslocar abaixo do epicondilo para palpar o nervo ulnar que se encontra numa ranhura entre o epicondilo medial e o olecranon. Pode bater sobre o nervo para o teste de Tinel ulnar.
  4. Regressar ao epicondilo medial e palpato para os tendões de flexor comum para a ternura (pronator teres, flexor carpi radialis, palmaris longus, flexor carpi ulnaris).

Estabilidade

Com o cotovelo em 20-30 graus de flexão

  1. Esforçar o ligamento colateral medial aplicando uma força valgus
  2. Esforçar o ligamento colateral lateral aplicando uma força varus
  3. Tenha em atenção o movimento anterior da ulna sobre o úmero — não deveria ser nenhum — se pensarmos na destruição óssea
  4. Enfatizar o movimento posterior da ulna no úmero — não deveria ser nenhum — se pensarmos na destruição óssea

Provas Especiais

Epicondilite Lateral (Cotovelo de Ténis)

  • A extensão activa do pulso resistente (numa posição pronada) produz dor sobre o epicondilo lateral
  • Flexão passiva do pulso que estica o grupo extensor

Epicondilite Medial (Cotovelo de Golfista)

  • A flexão activa do pulso resistente (em posição supinada) produz dor sobre o epicondilo medial
  • Extensão passiva do pulso que estica o grupo flexor